Nós brasileiros adoramos piadinhas de português e as histórias de que “roubaram” todo nosso ouro nunca sai de nossas cabeças. Realmente é assustador entrar nas igrejas glamourosas e ter a quase certeza de que todo aquele ouro saiu daqui. Ouvimos um turista falar: “Este ouro era todo nosso.” A guia respondeu: “Não eram de vocês, afinal o Brasil era colônia de Portugal, tínhamos direito e tiramos tudo do lá!!” Sinceramente me senti super ofendida, mas logo lembrei que as maravilhas do país eram muito superiores ao ouro.

 

Para você o que é cara de Portugal?? O bacalhau é a nossa imediata resposta. Pois é... realmente merece ser o “símbolo” do país, porque é infinitamente melhor que os servidos no Brasil, mas há inúmeras outras opções além do bacalhau que precisam ser experimentadas. Além disso, o país tem beleza, educação, preços bons, rodovias em ótimo estado e nos proporciona uma experiência incrível.

 

 

Andar de norte a sul ou de sul a norte é sensacional. Cada parada é uma surpresa e o país não se resume a Lisboa, Porto, Coimbra e Fátima. Sempre converso com meus passageiros e pergunto: “O que você quer fazer em Portugal?” A resposta sempre é: “Haa, o de sempre: 2 dias em Lisboa, 1 em Coimbra, passar por Fátima e terminar com 2 dias em Porto.” Meu Deus!!! Meu coração ate dói!! 2 dias em Lisboa??? Para que?? Não dá para conhecer nem o Chiado direito. Pontos turísticos como o Castelo de São Jorge, o Mosteiro dos Jerônimos, a Torre de Belém (juntamente com o pastelzinho “divino”), o Monumento aos Descobrimentos, o Fado cantado nos becos de Alfama, o Museu do Chiado e as ruas super legais do bairro, Museu do Azulejo, Oceanário, Parque das Nações, Gare do Oriente, Cassino de Lisboa, Praça do Comércio, Rio Tejo, Elevador de Santa Justa, Rossio, Parque Eduardo VII, Ponte Vasco da Gama... Ixi... tem muita coisa!!! Haa, indico os restaurantes: PORTUGALIA, JOAO DO GRAO, LAURENTINA – REI DO BACALHAU e DOM FEIJAO.

 

Os nossos voos diretos chegam por Lisboa ou Porto e qualquer uma dessas cidades já é um maravilhoso início de viagem, mas não fique só por ai. Eu fui direto para o sul, depois de visitar as vizinhas Cascais e Sintra (Patrimônio Mundial que inspirou muitos poetas e escritores). Tire um dia inteiro para isso e não deixe de comer o famoso “travesseiro”, em Sintra. Um doce de encher a boca d’água. Na mesma cidade vá, e isso é quase uma ordem, ao Castelo de Peña, que tem uma vista maravilhosa. Bem pertinho dali, pode conhecer o famoso Castelo dos Mouros, que é uma ruína e, caso tenha que escolher entre os dois, Peña é muito mais bonito e cheio de história. No mesmo passeio, não deixe o Cabo da Roca de lado. Ele é o ponto mais ocidental da Europa e “Onde acaba a terra e começa o mar”, como definiu Camões.

 

Andar pela cidade é bem fácil e podemos nos virar usando taxi, que não é caro. Porém, se você gostaria de economizar mais ainda, aqueles ônibus vermelhos que turista adora andar são muito bons. Pagamos um valor X e podemos descer em todos os pontos turísticos.

 

Os comboios, outro tipo de transporte, seguem a praticamente todas as regiões de Portugal. As cinco linhas principais levam a Sintra, Cascais, Porto/Aveiro e os bilhetes devem ser comprados nas bilheteiras das respectivas estações.

 

Viajar de carro por Portugal é uma ótima escolha. As rodovias são perfeitas e as distâncias muito pequenas. Sempre tenha cautela com a velocidade, porque o país é cheio de radares. É importante priorizar as estradas principais, marcadas pela letra A. As estradas com as letras B e C são vias locais.

E os pedágios (portagens)? A melhor opção é pagar por eles localmente, mas existem pedágios que não têm um funcionário local para te dar troco, como no Brasil. Várias locadoras oferecem o Via Verde, que é o sistema automático e o valor é cobrado direto no cartão de crédito. Dica: Veja se a locadora está cobrando pelo uso. Se tiver, não vale a pena. E lembre-se do IOF de 6,38% no final, afinal será cobrado no cartão de crédito. Na maioria das vezes é uma comodidade interessante.

Os pedágios funcionam da seguinte forma:
- Pagamento imediato: você realiza o pagamento na hora;
- Pagamento por distância: você checa ao pedágio, retira o ticket, segue viagem e paga quando sair da autoestrada. Neste caso, o valor é calculado pela distância percorrida.

O pagamento pode ser realizado com:
- Notas de euros;
- Moedas de euros;
- Cartões de crédito;
- Cartões de débito.

Andando pelo país descobri que a parte sul do país é recheada de praias paradisíacas e população muuuuuuuuuuuuuuuuito educada. Diferente do norte! Não que os portenhos não sejam educados... são sim, em sua maioria! Mas são muito diretos e isso, para nós brasileiros, pode ser interpretado como uma grosseria.

Fizeram parte do meu roteiro na região Sul, também conhecida como Algarve, as cidades de Faro, Albufeira, Lagos, Olhao, Portimao e Tavira. Algumas delas são apenas um stop cheio de graça e comida boa. Outras para dormir e ficar uns 2 dias. Lagos é sensacional... Faro, um luxo... Albufeira, parece a Grécia e é cheia de islandeses passando férias. Essa cidade é quase fantasma no inverno, porque vive dos turistas.

 

Voltando para o norte (passando pelo Alentejo, Meira, Douro e até chegar ao Minho) é importantíssimo conhecer Évora e almoçar no Botequim da Mouraria que é um restaurante para 12 pessoas e onde o próprio dono te atende. A comida e a conversa são muuuuito gostosas. Por isso, esquecemos o tempo! Podemos também visitar a Capela dos Ossos que pode ser mórbida para muitos. Eu adorei!!!

 

Fátima tem uma energia indescritível e merece, no mínimo, um dia inteiro. Saindo de lá, parta para Coimbra e caminhe pelas ruas e pela Universidade maravilhosa. Os restaurantes são muito bem preparados. Continuando na estrada, chegamos a Aveiro: a Veneza portuguesa. Não fiquei nessa cidade, mas não perdi a oportunidade de comer o famoso “ovos moles”. A boca enche d’água até hoje.

 

Chegando ao Porto, eu não indico outra região que não seja a Ribeira, que é lindíssima. A cidade é cinza e, para mim, só tem beleza quando o céu está azul. Conhecer as caves é bem gostosinho e depois passear pelo Douro e suas 7 pontes tem um charme. O final de tarde na Ribeira é inesquecível e recomendo muito o restaurante Mercearia.

 

Perto do Porto e já finalizando a viagem, vale a pena conhecer Braga, Guimarães e Viana do Castelo. Se tiver mais tempo, vá até Madeira e Açores.

 

Acredito que não exista uma pessoa que não se sinta bem neste “jardim plantado à beira-mar”, como é conhecido Portugal. Eu fiquei apaixonada e gostaria de voltar várias e várias vezes.

 

Melhor época: final da primavera até o final do verão, se prefere uma temperatura mais quente. Eu fui em março e adorei. Peguei média de 13 graus e foi super agradável!!

 

Onde ficar: adoro a região da Praça Marques de Pombal, que ajuda muito na locomoção, tem uma quantidade de restaurantes grandes e lojas legais para fazer compras. Hotéis, nessa região, variam muito de preço. Outra região que gosto muito, mas não sei se ficaria nela, é o Chiado. É a cara da cidade e tem muita coisa para fazer. Um pouco mais simples que a outra.

Moeda oficial: Euro

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